“Não espere até sentir na pele” é campanha ‘dezembro laranja’ da SBD em 2022
Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o Dezembro Laranja, como mês de conscientização do câncer de pele. No Brasil, este é o tumor de maior incidência, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
A exposição solar indevida, ou seja, sem proteção adequada pode causar alterações celulares, levando ao desenvolvimento de manchas e pintas na pele, e que podem avançar para o problema. Pessoas com a pele muito clara, que já apresentam pintas e manchas, os idosos, quem tem hábito de se expor ao sol com frequência, bem como, aqueles que possuem histórico de câncer de pele na família, estão mais propensos a desenvolver a doença e não podem dispensar cuidados.
O diagnóstico de câncer de pele é dividido em melanoma e não melanoma. O mais frequente na população brasileira é o carcinoma basocelular, entretanto, é o menos agressivo. O segundo de maior incidência e mais agressivo é o carcinoma espinocelular, possuindo aparência mais endurecida, lembrando um machucado que não cicatriza. Os carcinomas são mais comuns exatamente nas regiões que são expostas como rosto, cabeça, pescoço, nariz, lábios e no dorso das mãos.
O melanoma cutâneo tem menor incidência na população, mas possui maior gravidade. Esse câncer de pele acomete mais os jovens entre 30 e 40 anos, tendo início na forma de um sinal ou pinta em tom castanho, que pode mudar de cor e até sangrar. Portanto, entre as 10h e 16h, evite exposição aos raios UVB (responsáveis por queimaduras na pele); bem como, os raios UVA (ultravioleta). O segundo, por sua vez, é o maior responsável pelo câncer de pele.