A técnica do facelift consiste em uma incisão que segue a lateral do rosto, desde as têmporas até a parte traseira da orelha. Com este corte é possível tracionar, puxar a pele e os músculos para cima, buscando um efeito de pele mais lisa e amenizando a flacidez.

É possível também realizar a retirada de gordura abaixo do queixo, a famosa “papada”, trabalhando a flacidez de toda a área. As cirurgias utilizam anestésico local ou geral, de acordo com o procedimento realizado, e tem duração de duas (2) a quatro (4) horas.

Para tratar as dores pós-operatórias, podem ser utilizados analgésicos comuns. As cicatrizes não ficam aparentes, pois são colocadas estrategicamente nas linhas e pregas naturais do rosto, devendo desaparecer com o tempo. O período de recuperação dura em torno de um mês, revelando as modificações no visual à medida que ocorrem a diminuição do inchaço e dos hematomas. Para aprimorar os resultados, é recomendada a fisioterapia pós-operatória, como o ultrassom, por exemplo. O paciente pode retornar às atividades diárias em duas (2) ou três (3) semanas após o procedimento.

O lifting facial, também chamado de ritidoplastia, é uma cirurgia para redução da flacidez e do envelhecimento indicada para pacientes com mais de 50 anos. É recomendado que o cuidado com a pele seja realizado a partir dos 30 anos, quando os níveis de colágeno começam a diminuir. Procedimentos estéticos, muitos deles, não invasivos ajudam retardar o envelhecimento. Quando este tipo de cuidado não acontece pode haver a necessidade de uma intervenção cirúrgica.

Este procedimento consiste no reposicionamento dos músculos, podendo haver remoção de partes de alguns deles e ainda a retirada do excesso de gordura abaixo da pele. Com o passar do tempo o organismo sofre uma perda natural de colágeno e elastina, proteínas que conferem sustentação e elasticidade à pele. Com isso, a camada de gordura abaixo da derme pesa sobre o tecido enfraquecido, produzindo a flacidez.

O lifting do terço inferior corrige os sinais de envelhecimento do pescoço e da linha da mandíbula, enquanto o lifting facial do terço médio age nas maçãs do rosto e no sulco nasogeniano, o bigode chinês. Nenhum deles atua contra linhas finas ou irregularidades de forma e textura da pele, sendo o preenchimento o procedimento indicado para esta finalidade.

Como funciona a cirurgia de lifting facial
As rugas frontais da testa podem ser amenizadas com lifting coronal ou endoscópico. O aparelho permite intervir no rosto sem que seja preciso remover a pele, sendo inserido por um pequeno furo entre os cabelos, para que o médico possa visualizar a região enquanto trabalha através de outra incisão para rearranjar os músculos e a pele. Essa técnica ajuda a evitar grandes cicatrizes e edemas.

Antes e depois do lifting facial
A anestesia do lifting facial pode ser geral ou local com sedação, dura de duas a quatro horas e, como qualquer cirurgia, deixa cicatriz. O cirurgião trabalhará para que as incisões deixem marcas discretas, sendo muito importante também que o paciente siga as recomendações do médico no pós-operatório para que isso aconteça.

No pós-operatório do lifting facial é recomendado repouso por um período mínimo de duas semanas. O retorno às atividades ocorre de forma gradual a partir do 15º dia. O procedimento deixará inchaços e equimoses que desaparecem gradualmente, sendo possível perceber a aparência final dentro de um mês.

O facelift só é realizado após consulta médica presencial para avaliação das condições físicas e histórico clínico do paciente. Condições apontadas por clínico geral ou cardiologista podem impossibilitar o procedimento, sendo fundamental a visita a estes profissionais. A cirurgia é realizada em hospital, mas normalmente não requer internação.