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Preparo físico e alimentação
Nutrologia do Esporte
Nutrologia esportiva trabalha para oferecer os nutrientes adequados para cada tipo de trabalho muscular. O acompanhamento é destinado não apenas aos atletas profissionais, mas também exerce considerável influência nos resultados de quem faz academia ou pratica atividades físicas regulares.
O primeiro ponto da avaliação nutricional é a rotina do indivíduo. A escolha dos alimentos e suas quantidades devem suprir a necessidade energética diária de cada um. O cardápio de um professor que trabalha o dia inteiro de pé e roda a cidade em mais de um emprego não pode ser o mesmo de um profissional que trabalha o dia inteiro sentado. Se a rotina incluir ainda a prática de exercícios físicos, é preciso adicionar à alimentação ainda mais energia. Contudo, apenas comer mais não é o mais adequado.
A dieta de um esportista, seja ele amador ou profissional deve ser pensada segundo o tipo de exercício e os objetivos do indivíduo, que pode incluir perda de gordura ou ganho de massa muscular, por exemplo. Os alimentos são escolhidos também conforme a fibra muscular mais requisitada. As fibras musculares lentas ou tipo I, conhecidas como fibras vermelhas recrutam mais gordura para produzir a molécula de energia ATP pois estão ligadas ao exercicíos aeróbicos, como corrida, caminhada, bicicleta, etc. Por outro lado, as fibras glicolíticas rápidas ou do tipo II, conhecidas como fibras brancas, recrutam mais carboidrato para produzir ATP, sendo mais relacionada a atletas de força ou explosão como corredores de 100 metros rasos.
O primeiro cuidado está relacionado com o equilíbrio de carboidratos, proteínas e gorduras, os chamados macronutrientes. Além das refeições normais, o nutrólogo pode especificar alimentação diferenciada para antes, durante e depois do treino a fim de fornecer os níveis adequados de glicose no sangue para manter os músculos em atividade. Isso porque a primeira fonte de energia é o glicogênio muscular, quando esta se esgota o organismo busca outras fontes através do processo chamado de gliconeogênese: a produção de glicose para obtenção de energia a partir de compostos anglicanos como a gordura, o que favorece a perda de peso. Mas cuidado: a simples manutenção de índices baixos de glicose no sangue não garante a queima de gordura, uma vez que a primeira alternativa à falta de glicose são os músculos. Para evitar que o organismo consuma massa magra para produção de energia é importante associar a musculação ao aeróbico e consumir carboidratos integrais e proteína magra antes dos treinos.
Suplementos para atividade física
Os alimentos esportivos como shake para esportes, pastilhas nutritivas, bebidas e barras energéticas em geral são produtos mais caros e que em muitos casos podem não trazer resultados se não forem consumidos com recomendação médica. Efeito semelhante acontece com a suplementação de vitaminas, minerais e ergogênicos. Entre os ergogênicos disponíveis no Brasil e exterior podemos citar o alfa-cetoglutarato, ácido alfa-lipoico, arginina, aminoácidos de cadeia ramificada, aminoácidos essenciais, bebidas oxigenadas, ozonioterapia, chá verde, bicarbonado de sódio, Citrus Aurantiun, fosfato de sódio, ginseng siberiano, glutamina, HMB, metil-sulfanil-metano, ornitina, óxido nítrico, quitosana, ribose, sulfato de condroitina, sulfato de vanádio, carnitina e etc.
Aproveite também para discutir com o nutrólogo sobre termogênicos, whey protein, caseína, creatina e a suplementação antes e depois do treino aeróbico. Para o controle preciso dos percentuais de massa magra e gorda o paciente ainda pode realizar o exame de bioimpedância.