Quando a insulina não consegue ajudar na assimilação da glicose o açúcar permanece no sangue e o pâncreas produz mais insulina para metabolizar esse açúcar. O esforço contínuo do pâncreas pode levar ao esgotamento e a perda da capacidade de produzir insulina, facilitando o desenvolvimento de diabetes, doença causada por excesso de açúcar no sangue.

Por outro lado, o excesso de insulina no sangue aumenta a ação da enzima lipolipase, que bloqueia a queima de gordura. Com isso, além de impedir a assimilação de glicose, a insulina também gera mais acúmulo de gordura, o que favorece o entupimento de veias e o surgimento de doenças cardiovasculares. Entende-se por síndrome metabólica o desequilíbrio em pelo menos três índices quando avaliados circunferência da cintura, pressão arterial, taxa de glicemia (açúcar no sangue), triglicerídeos e colesterol HDL.

Mulheres com mais de 88 cm de circunferência de cintura e homens com mais de 102 cm devem procurar um médico. O tratamento pode ser feito com endocrinologista ou cardiologista, se houver alguma doença em curso. No entanto, para reduzir o acúmulo de gordura que impede a ação da insulina é preciso realizar um acompanhamento com nutrologista, visando a reeducação alimentar.